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sábado, 14 de junho de 2025 1n494l

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Tumores cerebrais: atenção aos sinais 1b4c39

Durante os 31 dias do mês de maio, intensificamos os holofotes na conscientização de uma condição que, quanto mais cedo for diagnosticada, maiores são as chances de cura: o câncer cerebral. Trata-se de uma doença que pode ter sintomas reconhecidos precocemente, tornando mais ágil a procura por acompanhamento médico e tratamentos.

A velocidade do diagnóstico é fundamental, já que o grau de malignidade dos tumores pode variar. O cérebro, órgão mais importante do corpo humano, é composto por diversos tecidos. São células que podem sofrer modificações e gerar tumores, ou ainda ser ponto de um câncer metastático iniciado em outra parte do corpo.

Para estar um o à frente, é importante estar atento a sintomas como dores de cabeça que mudam de característica, convulsões em pessoas que não apresentam quadros de epilepsia, distúrbios de fala, perda de equilíbrio e perda de força em um lado do corpo. Não se trata de manifestações específicas do câncer cerebral, mas sim de sinais que apontam para a necessidade de investigação médica, geralmente conduzida por meio de tomografia computadorizada ou ressonância magnética do crânio, que podem fornecer informações sobre o tipo de tumor, grau de malignidade e localização precisa.

Os recursos de tratamento estão em constante evolução e, quando se utilizam as técnicas mais recentes e os melhores equipamentos, presentes em serviços de referência para alta complexidade, é possível alcançar excelentes resultados, com o retorno do paciente à sua rotina normal. O tratamento é escolhido com base nos achados dos exames de imagem, podendo ser unicamente cirúrgico (na maioria dos tumores benignos) ou complementado com rádio e/ou quimioterapia.

A estimativa mais recente do Instituto Nacional do Câncer é de que 11 mil novos casos sejam diagnosticados a cada ano. Por isso, não perca tempo em decidir procurar uma avaliação médica. E não se desespere, boa parte dos tumores tem natureza benigna e pode ser curada. Lembre-se que a Medicina evolui muito rápido e quando você estiver lendo este texto, já pode existir um novo recurso disponível para salvar vidas.

Por Jorge Luiz Kraemer, diretor médico do Hospital São José de Porto Alegre

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